Mt.14:22 “E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no
barco e fossem adiante, para a outra banda, enquanto despedia a multidão”.
Se de um lado as coisas estão correndo bem, porque sair dele?
Talvez seria a pergunta de muitos nos
dias de Jesus, principalmente de seus seguidores.
Depois de quase cinco mil homens, além de mulheres e crianças
terem sido saciados milagrosamente com pão e peixe, Jesus ordena aos seus
discípulos de que entrassem no barco e fossem adiante, enquanto ele se despedia
da multidão.
Talvez esta seja uma das poucas passagens que Jesus disse uma
coisa assim.
Vamos relembrar?
Vão adiante, pois tenho que me despedir da “multidão”!
Não queira entender o porquê Jesus faz algumas coisas, mas vamos
buscar enxergar o propósito de seus feitos.
Bom, não quero me alongar; mas quero animar a alma com alguns
pensamentos que nos faz confiantes para a chegada da outra banda.
1- Adiante seguimos, porém; apenas com
alguns períodos sozinhos.
Eles seguiram para o barco sem Jesus.
O que podemos fazer neste ano, Jesus não fez, pois Ele esperou que
fizéssemos.
2- Adiante sozinhos, mas fomos
lembrados na oração.
Eles estavam no barco; e Jesus rapidamente estava em oração a sós.
Damos graças à Deus por nossas habilidades, nossa firmeza; mas não
nos esquecemos de nossos maiores “temores”, o quanto ficamos “assustados”;
porém; a diferença continua sendo a oração.
3- Adiante acompanhados; agora
animados e tranqüilizados por Jesus.
Eles estavam adiante; porém sem visibilidade; mas que vinha atrás
não.
Sem visão à frente, não estivemos ou estamos assim?
As ondas rugiram e rugem, os ventos sopraram e sopram contrários,
até que Ele permita.
Como uma ancora na alma, o “tem bom ânimo” do mestre foi e é a
força motriz que precisamos, mesmo sabendo que o medo pode vir forte para nos
afundar, mas teremos força para suplicar Aquele que pode nos salvar.
Em meio a tudo o que passamos, fomos e estamos tranqüilizados por
Jesus!
Cruzemos os momentos finais adiante á outra banda em Sua presença,
o Adorando e dizendo:
“És verdadeiramente o Filho de Deus”.
31/12/2016
Fernando Cardoso