19/08/2015

GRANDES ATITUDES DE JOSÉ NO DIA DA TENTAÇÃO

“E aconteceu que falando ela cada dia a José, e não lhe dando ele ouvidos, para deitar-se com ela, e estar com ela,” Gn 39:10

O olhar das segundas intenções não escapa de ninguém. Não existe um ser que esteja isento de ser tentado. Sabemos que Deus á ninguém tenta, e se sofremos as conseqüências do ceder à tentação é porque fomos atraídos e engodados pelo nosso próprio desejo incontrolável.

Se percebermos; que está para nascer um pecado é justamente neste momento, que grandes atitudes devem sobrepor-se ao que tem força para nos vencer: o pecado. O pecado; é de um poder destruidor na vida de qualquer pessoa. Ele é dominante, universal, desastroso e mortífero. Ele tem o poder de conduzir o homem á morte, o ímpio ao inferno, o desviado ao ridículo, e a humanidade ao trono branco. Por isso aqui exalto ao Cordeiro de Deus, que morreu a morte de cruz, por causa do pecado de todos nós.

Existem fontes originárias do pecado que não podemos fazer vistas grossas; sejam pelo diabo, pelo mundo ou pelas concupiscências pecaminosas no coração.

Artimanhas e ardis não podem ser ignorados.

Nunca precisamos como nos dias de hoje, de um filtro em nosso ser sobre a sedutora tentação.

Tentação é o estimulo que pode levar a prática do pecado.

A tentação não escolhe cenários; a tentação escolhe pessoas, nos mais diversos cenários.

Cabe a cada pessoa independente do cenário em que se encontra, fugir, escapar, resistir, e vencer afim de que acima de tudo, Deus seja glorificado em nosso espírito, alma e corpo.

Para Eva, a tentação veio na brisa de um belo jardim.
Para Sansão, a tentação veio no quarto de Dalila sobre o seu colo.
Para Davi, a tentação veio no olhar do terraço da casa real.
Para Judas, a tentação veio no lugar sagrado.
Para Jesus, a tentação veio no deserto, no pináculo do templo, e no alto de um monte.
Para José, a tentação veio na bela casa de Potifar.

Com isso percebemos que a tentação vem, e o nosso dever está; entre ceder ou resistir.

José era bonito, e está escrito que a mulher pôs os olhos nele, aqui se percebe que Pv.27:12 foi um diferencial para vencer esta tentação.

“o avisado vê o mal e esconde-se; mas os simples passam e sofre a pena”

A mulher não estava de brincadeira, ela estava com muita graça para o lado do moço, e queria logo ir aos finalmente.

Talvez, em outro momento vale a pena tirar lições do perfil sedutor desta mulher, porém, quero apenas lembrar que dentre as muitas coisas que está mulher retrata, está o caráter instigador da tentação.

Para não ceder a uma grande tentação, não se dispensa uma grande reação.

Hoje penso em Grandes atitudes de José do dia da tentação.

1 – Ele não era um super-homem, mas sabia o que uma “criptonita” poderia fazer com seus hormônios.
2 – Ele recusou o convite de uma pessoa que estava ligada a outra.
3 – Ele percebeu que ceder seria uma grande maldade em várias dimensões.
4 – Ele sentiu em seu coração que aquilo seria um pecado contra Deus.
5 – Ele não dava ouvidos, da mesma forma como fazia no dia anterior ao convite sedutor.
6 – Ele identificou que a mulher de Potifar, era o tipo de pessoa que não dava para ficar só.
7 – Ele não revidou quando foi injustiçado.

Que Deus nos ajude a termos grandes reações como esta, que sejamos vistos como bem aventurado por vencer a tentação.

“Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.” Tg. 1:12

Semana grandes atitudes no dia da tentação.

Fernando Cardoso

08/08/2015

QUATRO TIPOS DE PESSOAS QUE PASSARAM PELA VIDA DE JOSÉ

A vida é a soma inevitável de relacionamentos. Insurge-se contra a própria sabedoria aquele que se separa, já dizia Salomão.

Relacionar-se é uma arte. Para alguns, muito normal, para outros, tenebroso e melindroso, porém para uns; prazeroso.

Aderir pessoas a nossa vida não é uma coisa tão simples, pois não é todo tipo de pessoa que deve saber ou pelo menos estar à parte de tudo o que acontece conosco, ou o que vivemos ou desejamos.

Ao observamos a vida sob o prisma do que podemos extrair dos relacionamentos, é curioso como aprendemos no que ainda podemos vivenciar.

O que mais se torna triste nesta soma de relacionamentos, é que um número, se grande não sei, ou se pouco também não consigo enumerar é surpreender-se com pessoas que comentem o mal.

O mal é mau.

O mal, ao mesmo tempo em que machuca, ensina.

Ensina que a maldade é possível.
Ensina que a maldade é planejada.
Ensina que a maldade é invisível em sua preparação.
Ensina que alguém pode escolher ser mau.

O tempo que nos é dado por Deus para viver, nos permite conhecer vários tipos de pessoas.

Não falo de pessoas ricas ou pobres, gordas ou magras, cultas ou não, leigas ou doutas, falo de pessoas que escolhem fazer o mal.

O mal é uma opção, assim como o bem também é; porém a colheita da escolha é inevitável.

Nossa natureza humana é de revidar. Se alguém um mal nos faz, queremos logo tomar as devidas providencias.

Para este momento preciso aprender em meio ao convívio, que encontros são inevitáveis.

Mais uma vez; olho para a vida do jovem José, que começou a perceber algumas coisas muito cedo em sua vida, sobre o relacionamento com pessoas. Para tanto, desejo meditar em: Quatro tipos de pessoas passaram pela vida de José.

1 - Pessoas que fazem mal, com o intuito de lhe fazer ser esquecido.

Está escrito em Gn.39:1 que “José foi levado ao Egito”. José era de Canaã, só estava no Egito, por causa de uma tamanha maldade.

Para uma pequena semente, chamaria como figura os “irmãos de José”, como a representação perfeita de “pessoas que fazem mal, com o intuito de lhe fazer esquecido”.

Para os irmãos de José, ele era o mimado do pai, era o sonhador-mor, era o obediente que levava lanchinho.

Os irmãos de José; não só intentaram mal, como sustentaram a sua maldade, quando a Jacó disseram que ele tinha morrido. Gn.37:33 e quase vinte anos depois ao próprio José que já não existia. Gn.42:13

Esta classe de pessoas não apenas estão interessadas em sepultar vidas, mas também suas histórias. Existem pessoas que por pouca coisa fazem com que outros não existam, seja por meio da calunia, da difamação, da miserável inveja, e o desprazer pelo sucesso alheio.

José conviveu com isso, mas soube entregar a Deus sua vida, e para esta situação, a resposta da bondade de Deus a esta maldade; foi o retorno de seus irmãos dizendo á todos que: Ele vivia. Gn.45:9

2 - Pessoas que fazem mal, porque não podem ter o que querem.

Em Genesis capitulo 39, temos a figura da mulher de Potifar. Uma mulher que tinha tudo no reino, porém; só não tinha quem ela queria: José.

Ela fez de tudo durante muito tempo para conquistar o que para ela seria fácil; o que ela não sabia era que o moço era difícil.

Pessoas que fazem mal, porque não podem ter o que querem, não conseguem se contentam em não ter.

Essa mulher se mostra como uma mentirosa, caluniadora, falsa e sem caráter.

Essa mulher não queria só um beijo, um abraço, ela queria ter o controle de todo o sentimento de José. Ele não queria só o corpo, ela queria prender a sua alma.

Ela tomou a maior das invertidas de sua vida, na verdade, a mulher levou um grande fora, ficou no vácuo. Ela perdeu, mas ela era má. Não contente, levantou a bandeira da injustiça e o fez José ir para a prisão.

Essa mulher era perturbada, só podia. Ter a coragem de ainda falar “meu marido”, pouca vergonha.

Pouca vergonha é o que dá vontade de falar para gente como essa.

Mas o que fez José?

3 - Pessoas que fazem mal, porque não querem ser mal vista em seus círculos

José foi comprado das mãos dos ismaelitas por Potifar.

Temos uma figura de um importante capitão; um homem mui respeitado; um egípcio de muitas posses, de muita gente á seu serviço, e com uma mulher que no mínimo devia ser de chamar atenção; ou julgamos a pensar que ao convidar José, ela está com alguma camisa de campanha eleitoral? Sejamos razoáveis.

Eis um homem de muitos contatos, que sabia o que era mandar, e ter as coisas junto a si à hora que bem desejasse.

Foi uma pessoa que percebeu algumas coisas em José, como um escravo forte e saudável, responsável, e que tinha algo especial que era Deus e por tudo isso, foi tido com uma pessoa confiável.

No dia mal, no dia que poderia ter sido bom, ele resolveu fazer um mal.

Penso que sua consciência dizia: “Mas ele fez isso com sua mulher, tem certeza? Quando ele te deu algum problema? Quando alguém reclamou dele?”

Mas o que estava em questão era o seu status construído nos seus círculos. O que pensariam seus soldados? O que pensaria seus funcionários? O que diria Faraó? O que diria sua mulher?

Seria mais cômodo manter o status de capitão, servo do rei, patrão esperto, maridão atento.

Com exceção da mulher de Potifar, sua semelhança com Pôncio Pilatos é tamanha. Um homem levado pela opinião do povo.

Que mal teria encerrá-lo na prisão?

E o que José fez novamente?

4 - Pessoas que não fazem mal, porque só querem te ver bem.

Na sucessão de maldades visíveis, Genesis 39 nos apresenta a boa mão do Senhor sobre José. Não tinha jeito! Aonde chegava, José era confirmado em suas obras.

Podemos ter um ali, outro lá, que não nos queira bem; mas, existe alguém em algum lugar, que nos quer bem. Como ficamos felizes por isto ser verdade.

Pessoas que nos querem bem, torcem, vibram pela nossa vida.

Pessoas que nos querem bem, procuram saber não de outros como estamos, mas de nós mesmos como estamos.

José pode não ter encontrado esta graça em seus irmãos até certo ponto, mas seu pai demonstrou de sua simples forma que queria o seu bem.

José viveu para servir. Trabalhou. Supervisionou. Preocupou-se muitas vezes, e chegou a governar.

Pessoas que nos querem bem, acreditam muito mais em nossa vida do que pensamos.

Pessoas que nos querem bem, estão juntas em todos os momentos, seja no dia da celebração por um conquista, ou até por uma enfermidade acometida.

José não só conviveu com algumas pessoas de bem, mas foi um homem de bem. E por ser de bem, observamos que os pequenos gestos são como os dedos de Deus nos elevando.

Foi assim, quando um copeiro depois de dois anos lembrou-se de José. Gn.41:9
Foi assim, quando dos lábios de Faraó veio a José seu novo nome: Provedor de Alimento.
Foi assim, quando pela mão de Faraó, José recebe a filha de um sacerdote para ser sua mulher.
Foi assim, quando no fim da vida seu pai que queria vê-lo bem no começo, ainda na velhice continuou querendo o mesmo: Vê-lo bem.

Encerro esta meditação com uma das bênçãos mais demoras de um pai a seu filho.

Gn.49:22- 26 José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus ramos correm sobre o muro. Os flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam e odiaram. O seu arco, porém, susteve-se no forte, e os braços de suas mãos foram fortalecidos pelas mãos do Valente de Jacó (de onde é o pastor e a pedra de Israel). Pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo-Poderoso, o qual te abençoará com bênçãos dos altos céus, com bênçãos do abismo que está embaixo, com bênçãos dos seios e da madre. As bênçãos de teu pai excederão as bênçãos de meus pais, até à extremidade dos outeiros eternos; elas estarão sobre a cabeça de José, e sobre o alto da cabeça do que foi separado de seus irmãos.

Semana de vencer nos relacionamentos.


Fernando Cardoso

07/08/2015

COISAS EXTRAORDINÁRIAS NA VIDA DE JOSÉ

E aconteceu depois destas coisas.. (Gn.39:7a )

Vivemos tão ansiosos com coisas que estão por vir, que corremos o risco de não perceber as coisas que estão acontecendo. Muito antes das coisas que estão para acontecer, coisas estão acontecendo.

Gostaria muito que Deus nos ajudasse a enxergar algumas coisas extraordinárias que José estava vivendo, mesmo depois de ter sido zombado, jogado em uma cova e vendido pelos seus irmãos, e sendo escravo na casa de Potifar.

Aqui, percebo que muitos de nossos contextos sejam de rejeição ou perdas, podem ser vencidos quando damos o devido valor á coisas extraordinárias, ou seja, acima do ordinário, daquilo que é normal e comum.

Acredite que existem coisas extraordinárias que estão mais perto de nós do que pensamos. Deus quer sim, nos despertar para uma vida marcada pelo Seu extraordinário.

Em meio a tudo o que vivia o jovem José, está registrado que “O Senhor estava com ele”.

Em meio a tudo o que vivia o jovem José, está registrado que “tudo o que fazia o Senhor fazia prosperar em sua mão”.

Em meio a tudo o que vivia o jovem José, está registrado que “o Senhor abençoou a casa do Egípcio por amor de
José e a benção do Senhor foi sobre tudo o que tinha, na casa e no campo”.

Fico a pensar que coisas extraordinárias estavam acontecendo na vida deste jovem.

Independente do que ele havia vivido dias atrás, Deus por Sua bondade lhe dá provas de Sua presença ao jovem.

“Aconteceu depois destas coisas...”

Hoje não penso no que aconteceu depois, penso que coisas extraordinárias nos são mostradas “destas coisas”.

São “destas coisas” que desejo me fortalecer, desejo me animar, desejo viver e acreditar.

1 - José viveu nesta fase a melhor de todas as companhias. “Deus estava com ele”.

Você já parou para ver que Deus está com você?

Ele não só o vê, Ele está presente.
Ele não só lhe escuta, Ele está presente.
Ele não só fala, Ele está presente.

Deus esteve com José, quando vestido de uma linda túnica.
Deus esteve com José, levando lanche á seus irmãos.
Deus esteve com José, em uma cova apertada.
Deus esteve com José, em um carro de mercadores.
Deus esteve com, José enquanto era vendido como escravo.
Deus estava com José na casa de Potifar.

Assim como José, você não está sozinho. Qualquer que seja a fase de sua vida!

Deus estava com ele, assim como está com você.

A outra coisa que penso é que:

2 - José teve a melhor de toda prosperidade “tudo o que fazia o Senhor fazia prosperar em sua mão”

Pensa na excelência de um trabalho. José colocava a mão e fazia, e o mais lindo disso era que dava tudo certo.
Fico a pensar no devocional deste moço. Será que suas orações era tipo “Deus, eu não sei fazer isso, me ajuda para que Teu nome e para que outros vejam que o Senhor é comigo”

Fico também a pensar na forma como Deus olhava José neste momento. Ai está um moço Fiel, temente a Deus e que se desviava do mal.

A maior prosperidade não está caracterizada e definida no que se possui, mas, no que se faz. O Sl.1:3 retrata esta verdade ao mostrar que “tudo quanto fizer prosperara”, mas antes da prosperidade está “o seu prazer na lei do Senhor”.

Penso que para qualquer que seja a obra que formos fazer não custa pedir:

“Deus, visita minhas mãos”.
“Deus, fortalece minhas mãos”.
“Deus, ajuda minhas mãos”.
“Deus, põe Tuas mãos sobre minhas mãos”.
“Deus, confirma a obra das minhas mãos”.
“Deus, olha o que está em minhas mãos, abençoa e faz prosperar”.
“Deus, não realizo nada sem Tuas mãos”.

E se ainda há outra coisa na vida de José que estava sendo extraordinária era que:

3 - José viveu uma extraordinária graça “o Senhor abençoou a casa do Egípcio por amor de
José e a benção do Senhor foi sobre tudo o que tinha, na casa e no campo?”

Deus nos abençoa com tanta graça, que é impossível esta graça não transbordar á outros.

Sabe aquele momento de coisas inexplicáveis na vida? Coisas que acontecem tanto sem você esperar, e muito mais sem você merecer? Isso se chama um favor, não de homem, mas de Deus que se manifesta como o Deus de toda a graça.

É essa graça é tão extraordinária, que alcança um egípcio por amor de um hebreu.
É essa graça é tão extraordinária, que abençoa um egípcio por um trabalho de um hebreu.
É essa graça é tão extraordinária, que guarda um egípcio por um cuidado de um hebreu.
É essa graça é tão extraordinária, que se revela á um egípcio pelo Deus de um hebreu.

A graça é inexplicável.
A graça é incalculável.
A graça é inquestionável.

A extraordinária graça só apareceu na vida de José por duas grandes razões:

1.1 Por amor de Jose
1.2 Pela benção do Senhor

Primeiro Deus revela a graça que ama, e por conseguinte, a graça que abençoa.

Deus tanto ama, quanto abençoa.

Sejamos atraídos pelo Seu amor e acompanhados por Suas bênçãos.

Se considerarmos, Deus como a melhor de todas as companhias, e tivermos a melhor de todas as prosperidades seremos conduzidos por uma extraordinária graça.

Por fim, termino em pensar que; como nossa vida é uma sucessão de acontecimentos, veja se não é relevante, e ao mesmo tempo profundo em ler, reler e meditar nas próximas palavras:

“E aconteceu depois destas coisas..”

Deus nos ajude a vencer o que está para acontecer, “depois destas coisas...’

Semana de coisas extraordinárias.

Fernando Cardoso